
Dia do Colono: dedicação no campo que atravessa gerações
23/07/2025Família Sartor mostra como tradição e inovação impulsionam o desenvolvimento no campo
O cultivo da terra e a produção de tabaco são tradições que seguem firmes em muitas famílias de Santa Catarina e do Sul do Brasil. Nesta sexta-feira, 25 de julho, quando se celebra o Dia do Colono, destacamos a trajetória da família Sartor, produtores integrados à China Brasil Tabacos (CBT), que representam a dedicação e continuidade no campo.
Na propriedade de 38 hectares, situada em Volta Redonda, Morro Grande (SC), o trabalho com o tabaco atravessa gerações. A jovem Larissa Sartor, de 25 anos, já participa ativamente da sucessão rural familiar — um processo planejado com responsabilidade e visão de futuro. Formada em Ciências Contábeis, Larissa optou por seguir no campo por paixão à fumicultura e hoje atua tanto na gestão administrativa quanto nas atividades práticas da lavoura.
"Quero seguir o exemplo de dedicação da minha avó, mãe e tias. Meu conselho aos jovens é que valorizem e preservem a tradição", afirma. Além de produtora, Larissa também é influenciadora digital e compartilha o dia a dia no campo em redes como Instagram, TikTok e LinkedIn, onde soma milhares de seguidores. Para ela, é fundamental que mais mulheres apostem no setor: “Precisamos mostrar nossa força. O papel da mulher na agricultura é essencial”.
Colheita de sucesso
O bom desempenho da família Sartor na produção de tabaco é fruto de uma combinação de fatores: planejamento, união familiar, boas práticas agrícolas e visão profissional. Integrados à CBT há uma década, eles cultivam aproximadamente 300 mil pés de tabaco Estilo China e, nos últimos quatro anos, ampliaram em 30% a área plantada.
José Benjamim Sartor, pai de Larissa, acredita no potencial da cultura e aposta em práticas sustentáveis. Entre as iniciativas estão o uso de energia solar e a preservação de seis hectares de eucalipto. A rotação de culturas, com soja e milho, também é uma estratégia adotada para melhorar o solo e combater pragas e ervas daninhas.
“Seguimos todas as orientações do pacote agronômico da CBT e os resultados têm sido excelentes. A colheita tem superado nossas expectativas ano após ano. O tabaco é nossa principal fonte de renda e garante a sustentabilidade da propriedade”, destaca José.
O Orientador Agrícola da CBT, Marcos Antônio Gonçalves, acompanha de perto o trabalho da família e testemunha sua evolução a cada safra. “O sucesso dos Sartor é resultado de muito planejamento, dedicação e trabalho em equipe. A aplicação correta das boas práticas agrícolas, como o trabalho no solo e canteiros faz toda a diferença”, reforça.
Com uma produtividade que chega a quase 3 mil quilos por hectare, a família Sartor é exemplo de como tradição, inovação e gestão familiar podem caminhar juntas no campo, promovendo o desenvolvimento rural com sustentabilidade e orgulho.