A qualidade do tabaco depende da atenção e cuidados

A presença de material estranho em meio ao tabaco causa impactos negativos na comercialização. O material estranho (NTRM) pode ser de origem sintética (plásticos, esponja, borracha, isopor), não sintética (metal, penas de galinha) ou orgânica (capim, terra). A redução de incidência de possíveis geradores de NTRM, e, consequentemente uma integridade melhor do produto é possível a partir de uma série de medidas.

Confira algumas delas:

•Usar somente os insumos recomendados pela China Brasil Tabacos, na época, no modo e na dose indicados na bula, no rótulo do produto e no receituário agronômico, os quais foram testados e aprovados. Jamais comprar e usar produtos não recomendados pela empresa.

•Não utilizar sementes próprias, e sim sementes certificadas, que são produzidas de acordo com os padrões legais vigentes, agregando, assim, características quanti-qualitativas ao produto final.

•Controlar as plantas daninhas até o final da colheita.

•Não utilizar trouxas de colheita de ráfia, pois com o uso elas desfiam e podem grudar nas folhas do tabaco.

•Fazer limpeza prévia do paiol antes de iniciar a armazenagem da nova safra. Nunca utilizar plásticos que foram usados na produção de mudas para classificar ou armazenar o tabaco, para evitar a presença de plástico em meio aos fardos.

•Manter o local de manuseio do tabaco curado protegido da entrada de qualquer tipo de aves ou animais.

•Para estufas convencionais, utilizar o barbante recomendado pela empresa com fibras 100% naturais.

•Não vedar portas e janelas de estufas e paiol com produtos de origem sintética, como por exemplo, espuma de colchão ou travesseiro.

•Não esquecer que a classificação do tabaco é essencial para uma boa apresentação do produto final para a comercialização. Para ajudar nessa operação, fazer a classificação sobre mesa gradeada ou de bambu.